Como quem grita


Posted on 00:30 by Emília and filed under | 14 Comments »

Romeiros - A fé que move os homens

Rosário feito de silêncios.




Posted on 22:03 by Emília and filed under , | 8 Comments »

Verde que te quero ver...

Hoje saí à procura do azul.
Voltei com os olhos carregados de verde.








Posted on 23:09 by Emília and filed under | 20 Comments »

Sinais de um Deus Maior

Há pessoas que são sinais de um Deus Maior!
Há pessoas que têm a capacidade de trazer luz aos dias cinzentos!
Um telefonema apenas!
Um telefonema inesperado de uma amiga que não se vê há anos sem fim e de quem quase se perdeu o contacto, pode tornar o nosso dia verdadeiramente especial e ajudar a recentrar a vida no seu eixo de assimetrias.


Um abraço Ana Paula. Para ti e para os filhos da tua vida!

Posted on 23:28 by Emília and filed under | 3 Comments »


"Tu já tinhas um nome, e eu não sei
se eras fonte ou brisa ou mar ou flor.
Nos meus versos chamar-te-ei amor."

Eugénio de Andrade, IX Madrigal
Posted on 17:49 by Emília and filed under | 22 Comments »

Ninho do Sol

O sol aninha-se no teu regaço
entardecendo lentamente num dia de inverno.


Posted on 16:01 by Emília and filed under | 22 Comments »

Encontro ou desencontro...

Enquanto passa o tempo do tempo de espera
é o tempo me que leva nas páginas percorridas de uma história.

Posted on 21:13 by Emília and filed under , | 13 Comments »

As Palavras





Vou seguindo o sentido das palavras imortais que vivem e viverão para sempre. Sussurros indomáveis à espera de serem ouvidas, inabaláveis e presentes em toda a parte. Em cada esquina, em cada canto, à deriva com o vento, atingindo cada pessoa de forma diferente. Com elas, descobrimos novos horizontes, abrimos novas portas entre o céu e o mar, procurando e explorando aquilo que está para além dos sentidos.
Porque as palavras são mais do que os sentidos, são um mundo de tinta inextinguível.
Porque as palavras são para sempre.
Deixo-vos as palavras de Eugénio de Andrade.


"São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta?
Quem as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?"



Posted on 19:01 by Emília and filed under , | 16 Comments »