Andando por aí...

Andei por aí na rede a ver o que é que dá.
Comecei devagarinho sem direcção e fui saltando de blog em blog clicando por aqui e por ali... Blogic@ando...!
Vi coisas muito interessantes... fiz-me seguidora de alguns.
Que fantástico este mundo em que se escreve, em alguns casos muito bem, de forma tão descomprometida, íntima e tão pública, ao mesmo tempo.
Posted on 22:48 by Emília and filed under | 1 Comments »

O amanhã nunca chega...

No lufa lufa diário em que vivemos esquecemo-nos como cada dia é único.
Certo dia o meu filho reclamava porque, ao pedir para ir a qualquer sítio, que não recordo onde, respondi:
- Amanhã!
Reivindicativo, como sempre, insistia na sua proposta de actividade, uma e outra vez. - Amanhã filho, amanhã!
- Mas mãe, o amanhã nunca chega!
Do alto da sua sabedoria tive que concordar: O amanhã nunca chega!
É verdade filho adiamos constantemente as nossas decisões para amanhã. Achamos sempre que amanhã é que será, amanhã é que vamos àquele sítio que andamos a prometer há uma eternidade... amanhã é que deixamos de fumar... amanhã é que começamos a poupar para a tal viagem... amanhã... amanhã...
E quando damos conta, o amanhã que nunca chega... já passou. Passou silencioso e dissimulado, sem que déssemos por ele e já é ontem.
Posted on 20:43 by Emília and filed under | 0 Comments »

Ter filhos gémeos

ou mãe de duas crianças gémeas, um rapaz e uma rapariga, actualmente com oito anos, heterozigóticos, que é como quem diz, "falsos".
Certo dia a minha filha, tinha ainda 5 anos, chegou a casa quase a chorar porque não queria ser "falsa".
- Eu não sou falsa. Porque é que toda a gente diz que somos falsos?
Esta conotação, aplicada pelo senso comum aos gémeos de sexos diferentes trazia nesse dia uma carga negativa que me fez pensar.
Sempre me senti abençoada por ter tido, numa única gravidez, a felicidade de completar este ramalhete familiar com um menino e uma menina após onze anos de casamento sem filhos. Naquele dia a minha filha chorou por não querer ser "falsa" e tinha toda a razão. O que há de falso em ter nascido no mesmo dia, no mesmo momento, da mesma barriga, do mesmo amor, do mesmo pai e da mesma mãe, dois bebés que transformaram para sempre a vida de um casal.
Nada! Não há nada de falso!
- Tens razão filha, não és falsa e quem disser o contrário é porque é ignorante. Não és falsa, és heterozigótica. Respirou fundo, visivelmente aliviada por haver outra palavra que significasse ter um irmão da mesma idade e passou, a partir desse dia a ripostar com um pronto "HETEROZIGÓTICOS" sempre que alguém perguntava:
- São gémeos?...
Posted on 20:06 by Emília and filed under | 2 Comments »